Leia nossa resenha completa de ‘This Heathen Land’, o terceiro álbum da banda inglesa Green Lung. Descubra as faixas de destaque, os detalhes técnicos e a evolução sonora da banda neste lançamento que chega ao Brasil pela parceria entre os selos Shinigami Records e Nuclear Blast, e funde rock progressivo com occult rock.
Introdução
A banda Green Lung surgiu da fervente cena do heavy rock londrino com o EP “Free the Witch” em 2018, e desde então, não pararam de ganhar terreno. Com um som que mistura occult rock, rock progressivo e uma pitada psicodélica, a banda se tornou um fenômeno cult.
Suas letras, mergulhadas no folclore britânico, evocam um mundo de mitos e lendas que capturam a imaginação dos ouvintes. Depois dos discos “Woodland Rites” e “Black Harvest”, o novo álbum “This Heathen Land” chega para consolidar ainda mais essa trajetória.
Lançado em 3 de novembro de 2023, o disco já alcançou o topo das paradas de rock e metal no Reino Unido, provando que a banda Green Lung está mais relevante do que nunca.
Aspectos Técnicos de “This Heathen Land”, da banda Green Lung
“This Heathen Land” é o terceiro full-length da banda Green Lung, lançado pela Nuclear Blast em 3 de novembro de 2023. Com nove faixas que totalizam 42 minutos e 19 segundos, o álbum promete uma imersão profunda no mundo do occult rock.
A formação atual da banda inclui Tom Templar nos vocais, Scott Black nas guitarras, Matt Wiseman na bateria e percussão, Joseph Ghast no baixo e instrumentos de sopro, e John Wright nos teclados e sintetizadores.
A arte de capa, desenhada por Richard Wells, captura perfeitamente o espírito místico e folclórico do álbum. Produzido por Wayne Adams, com produção adicional e mixagem de Tom Dalgety, o álbum foi gravado em Londres, nos estúdios Blank Studios e Bear Bites Horse Studios, e masterizado na Alemanha, no 24-96 Mastering.
A atenção aos detalhes técnicos e artísticos faz deste um trabalho meticulosamente elaborado, pronto para cativar os fãs de todas as eras do rock e do heavy metal.
Green Lung – Reesenha completa de “This Heathen Land” (2023)
“This Heathen Land” representa um marco importante na trajetória da banda Green Lung. Comparado aos lançamentos anteriores, como “Black Harvest” e “Woodland Rites”, este álbum demonstra uma evolução clara na composição e na produção.
Enquanto “Black Harvest” trouxe uma celebração do ocultismo e do folk britânico, “This Heathen Land” eleva essa temática a um novo nível, com arranjos mais sofisticados e uma produção mais refinada.
Com isso, a banda consegue manter sua identidade única, explorando novas sonoridades e texturas.
O álbum mergulha profundamente nos mitos e folclore ingleses, abordando temas de paganismo e ocultismo com um toque místico. As letras criam imagens vívidas de bruxas, fadas e paisagens sombrias, tecendo uma narrativa rica e cheia de simbolismo.
Musicalmente, Green Lung continua a ser inspirado por bandas icônicas como Black Sabbath, Jethro Tull, Blue Oyster Cult e Fleetwood Mac. Essas influências são perfeitamente integradas ao som da banda, resultando em uma mistura única de occult rock e rock progressivo.
“The Forest Church” é um dos destaques do álbum, trazendo uma energia épica e riffs poderosos que evocam a grandiosidade de bandas como Rainbow. O refrão cativante e os vocais de Tom Templar são um convite irresistível para mergulhar no universo místico da banda.
“Mountain Throne”, a primeira faixa escrita para o álbum, serve como uma ponte perfeita entre o antigo e o novo Green Lung. A música possui um dinamismo contagiante, encapsulando a essência do rock clássico com uma energia moderna e vibrante.
Já “One for Sorrow” se destaca pela sua profundidade e peso, oferecendo uma experiência sombria e introspectiva que lembra as composições de Candlemass, enquanto “Song of the Stones” e “Oceans of Time” apresentam atmosferas únicas e psicodélicas, com influências de Pink Floyd.
Essas faixas mostram a habilidade da banda em criar músicas variadas e memoráveis, cada uma se destacando por diferentes razões. Enquanto “Song of the Stones” utiliza sintetizadores e instrumentos tradicionais para evocar paisagens místicas e atmosferas etéreas, “Oceans of Time” encerra o álbum com uma nota dramática e emocional, destacando-se como uma balada poderosa e introspectiva.
Os vocais peculiares, pra dizer o mínimo, de Tom Templar são uma marca registrada da banda, e em “This Heathen Land”, ele oferece uma performance impressionante, variando entre momentos de grande intensidade e sutileza melódica.
Outro grande elemento da sonoridade da banda Green Lung, é a guitarra de Scott Black, que brilha com riffs e solos que capturam a autenticidade dos anos 70, complementados pelo uso proeminente de órgãos e sintetizadores. A seção rítmica, composta por Matt Wiseman na bateria e Joseph Ghast no baixo, proporciona uma base sólida e dinâmica que sustenta as composições complexas e variadas do álbum.
A produção de “This Heathen Land” é um dos pontos altos do álbum. Wayne Adams, junto com Tom Dalgety, criou uma sonoridade rica, orgânica e detalhada que destaca cada elemento musical das boas composições que exploram novas direções musicais interessantíssimas.
A gravação em estúdios renomados e a masterização de alta qualidade garantem que o álbum soe poderoso e imersivo. Comparado a produções de álbuns icônicos dos anos 70, “This Heathen Land” não decepciona, oferecendo uma musicalidade que é tanto nostálgica quanto moderna, retirando qualquer traço de mofo da proposta da banda.
A atmosfera criada em “This Heathen Land” é cativante, tanto pelo fascínio profano causado pelaimagética ocultista bem desenhada, quanto pelas letras. O álbum transporta os ouvintes para um mundo de mitos e lendas, com uma produção que realça a temática oculta e pagã.
A combinação de instrumentação clássica e moderna, junto com letras evocativas, cria uma sensação de imersão profunda. A banda captura a essência de paisagens míticas e histórias antigas, proporcionando uma experiência auditiva rica e detalhada que é intrigante e cativante.
Top 3: Melhores Faixas de “This Heathen Land”
Dentre as faixas de “This Heathen Land”, três se destacam pelo impacto e recepção crítica.
- “The Forest Church”: Com riffs poderosos e um refrão cativante, lembra a grandiosidade de Rainbow. Os vocais de Tom Templar transportam para uma cerimônia mística, criando uma experiência nostálgica e inovadora. As letras evocativas sobre a igreja na floresta reforçam a atmosfera esotérica e enigmática.
- “Mountain Throne”: Serve como ponte entre o antigo e o novo Green Lung, encapsulando o rock clássico com energia renovada. A letra, inspirada na história das bruxas de Pendle, adiciona uma camada épica à música, refletindo temas de ocultismo e folclore que são caros à banda.
- “One for Sorrow”: Oferece uma experiência sombria e introspectiva, com coros poderosos e uma atmosfera etérea. A letra, com sua contagem de presságios e destinos, resulta em uma das faixas mais emocionantes e melancólicas do álbum.
Conclusão
“This Heathen Land” reafirma a Green Lung como uma força relevante no rock e metal. Com produção cuidadosa, letras ricas em folclore e uma performance sólida, o álbum explora profundamente temas de ocultismo e mitos britânicos.
Faixas como “The Forest Church” e “One for Sorrow” demonstram a capacidade da banda de variar entre o épico e o introspectivo. Para os fãs de rock e heavy metal, “This Heathen Land” representa um passo significativo na discografia do Green Lung, mostrando uma banda em pleno domínio de seu estilo.
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