Umberto Eco: 3 Livros que Você Devia Ler Antes de Morrer

Explore o universo literário de Umberto Eco com os três romances que transcenderam gêneros. Da história medieval às teorias da conspiração, Eco deslumbra leitores com tramas complexas. Descubra a genialidade de um autor que equilibra erudição e suspense, mergulhando na mente do mestre das letras contemporâneas.

Introdução

Umberto Eco, foi um genial e multifacetado homem das letras que conseguiu transitar muito bem entre a veia acadêmica e a literatura de massa, e que cabe como uma luva aos seus romances que envolvem teorias da conspiração.

Professor da Universidade de Bolonha, crítico cultural de alto gabarito, um intelectual do campo da semiótica e do medievalismo e um escritor de fama mundial, Umberto Eco faleceu em fevereiro de 2016, aos 84 anos, em sua casa, ao lado da esposa e de seus impressionantes 30 000 livros.

Nascido sobre o signo de capricórnio inerente ao quinto dia de janeiro de 1932, em Alexandria, Umberto Eco foi um dos últimos multi-talentos que o mundo conheceu, tendo ministrado suas aulas nas maiores universidades do mundo como Yale, Columbia, Harvard, Collège de France e na Universidade de Toronto.

Muito além do sucesso na academia, Eco se destacou também na cultura pop, via literatura, sendo que hoje indicaremos três de seus romances para quem quer começar a conhecer a alta classe da escrita de Umberto Eco.

Os três livros indicados abaixo estão contidos neste box imperdível de Umberto Eco

Box com Obras Clássicas de Umberto Eco

Os 3 Melhores Livros de Umberto Eco que Você Precisa Ler

Umberto Eco é um dos autores mais renomados da literatura contemporânea, conhecido por sua habilidade em mesclar ficção e filosofia.

Se você está procurando por uma leitura envolvente e intelectualmente estimulante, confira esta seleção dos três melhores livros de Umberto Eco, dentro de seus romances que abrangem desde a história medieval até as teoria da conspiração.

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1. “O Nome da Rosa” (1982)

Com uma estrutura narrativa complexa e ao mesmo tempo bela, Umberto Eco oferece ao leitor em “O Nome da Rosa” uma aula de historia medieval e semiologia envolvida em um enredo detetivesco nos moldes de Sir Arthur Conan Doyle.

Esta relação com Doyle é fortificada pelo personagem principal da obra, o monge franciscano Guilherme de Baskerville (referência óbvia), uma espécie de Sherlock Holmes medieval. Ambos possuem muito em comum, mas a sagacidade, a inteligência e a percepção quase sensitiva do mundo são as mais claras ligações.

De acordo com o anunciado nas primeiras páginas de “O Nome da Rosa”, esta história foi encontrada incompleta por um erudito em vários manuscritos que teriam sido redigidos nos primeiros anos do século XIV.

Neste relato, o jovem monge beneditino Adso de Melk narra em detalhes a viagem que realizara ao lado de seu mentor franciscano, Guilherme de Baskerville,  ao mosteiro onde será realizado um debate entre beneditinos e franciscanos sobre os preceitos de cada uma das ordens.

Neste ambiente criado por Umberto Eco se desenvolve uma narrativa apaixonante para os amantes da história da literatura, pois os beneditinos do mosteiro viviam para eles, os livros.

“O Nome da Rosa” é um dos romances mais famosos de Umberto Eco e uma obra-prima da ficção histórica. Ambientado em um mosteiro italiano do século XIV, o livro segue o monge franciscano William de Baskerville e seu aprendiz Adso de Melk em uma investigação sobre uma série de assassinatos misteriosos.

Com uma trama complexa e personagens cativantes, “O Nome da Rosa” é uma leitura obrigatória para qualquer fã de literatura.

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2. “O Pêndulo de Foucault” (1988)

Aos meus olhos, esta é a maior obra-prima de Umberto Eco no campo da ficção literária, muitas vezes ofuscada pelo significado que “O Nome da Rosa” tem para a cultura pop oitentista!

Em “O Pêndulo de Foucault”, o autor costurou diversas facetas das ciências ocultas, sociedades secretas e conspirações cósmicas em meio a uma escrita impressionante, que explora a cabala, numerologia, ritos druídicos, candomblé e esoterismo, além de enigmáticos grupos como os Iluminados da Baviera, os Templários e os Rosacruzes.

Na narrativa de “O Pêndulo de Foucault”, Belbo, Diptallevi e Casaubon são funcionários responsáveis pela seção de títulos para uma editora que explora o ocultismo.

Os três denominam esse séquito literário como “os diabólicos” e resolvem inventar um “Plano” com todos estes elementos, por “brincadeira”, mas que chama a atenção de alguém que enxerga mensagens ocultas aos iniciados. Uma trama intelectual, apaixonante e absorvente, com detalhes de satanismo, misticismo e crenças.

“O Pêndulo de Foucault” é um romance complexo e intelectualmente desafiador que explora temas como conspiração, ocultismo e filosofia.

A história segue três editores de uma casa editorial que criam um jogo de adivinhação baseado em teorias conspiratórias. Conforme o jogo se torna mais popular, eles começam a questionar se as teorias são realmente verdadeiras e se tornam alvos de uma conspiração real.

Com sua narrativa intricada e referências culturais profundas, “O Pêndulo de Foucault” é um livro para ser lido com atenção e paciência.

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3. “O Cemitério de Praga” (2010)

Explorando novamente as conspirações históricas, Umberto Eco manipula o desenrolar de uma trama vertiginosa, que inclui personagens reais (como um jovem Sigmund Freud) em meio a uma cadeia de complôs, enganos, falsificações e assassinatos, bem como judeus que querem dominar o mundo, uma satanista, missas negras e a formação dos Protocolos dos Sábios de Sião.

No livro “O Cemitério de Praga”, o próprio e real cemitério de Praga é o cenário usual dos mais diversos escritores por ser de um dos poucos locais judaicos de fácil acesso da Europa Oriental e, assim como 99% dos personagens da obra, esta presente em nosso mundo real.

O personagem principal de “O Cemitério de Praga” é o único que não existiu de verdade, mesmo que algumas de suas ações sejam reais, causando espanto quando percebemos que os outros personagens realmente fizeram aquilo que é narrado aqui.

Até por isso, “O Cemitério de Praga” um livro impressionante, que desfila os últimos momentos de genialidade literária popular de um dos últimos grandes intelectuais de nossa história.

“O Cemitério de Praga” é um romance histórico que se passa na Europa do século XIX e explora temas como antissemitismo, conspiração e falsificação de documentos.

Em suma, “O Cemitério de Praga” é uma crítica à intolerância e ao preconceito da época e apresenta uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas. É uma leitura essencial para quem quer entender melhor a história da Europa e refletir sobre os perigos do ódio e da discriminação.

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Menções Honrosas:

Não entraremos no mérito acadêmico da obra de Umberto Eco,  mas certamente, dentre a parte popular de seus livros podemos ainda destacar o sintomático “Número Zero”, que explora o poderio da informação dentro do contexto politico-social, e o belíssimo “História das Terras e Lugares Lendários”, que compila tudo o que você realmente imagina pelo título, com a precisão e a escrita de Umberto Eco.

Livros de Umberto Eco citados no artigo

  1. “O Nome da Rosa” – Link do Livro
  2. “O Pêndulo de Foucault” – Link do Livro
  3. “O Cemitério de Praga” – Link do Livro
  4. “Número Zero” – Link do Livro
  5. “História das Terras e Lugares Lendários” – Link do Livro
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