“Mechanics of Predacity”, o quinto álbum da banda Lords of Black, destaca-se pela técnica, intensidade e melodias do Prog Power Metal. Produzidas por Tony Hernando e com vocais do icônico Ronnie Romero, estas dez faixas refletem o poder do heavy metal.
Introdução
A banda Lords of Black, formada em 2014, destaca-se no cenário do Prog Power Metal de forma crescente e a cada novo álbum.
Liderada pelo guitarrista e produtor Tony Hernando, com Ronnie Romero nos vocais, Dani Criado no baixo e Jo Nunez na bateria, a formação atual lançou seu quinto álbum de estúdio, “Mechanics of Predacity”, em 2024, refletindo um pouco mais suas influências de Queensrÿche e mantendo a assinatura sonora da banda.
A edição nacional, a cargo da Shinigami Records, garante uma versão de alta qualidade de “Mechanics of Predacity” para os fãs brasileiros, um disco que destaca-se pela produção refinada de Tony Hernando e masterização de Roland Grapow, oferecendo uma experiência sonora rica e envolvente.
Este álbum consolida ainda mais a posição da banda Lords of Black como uma força dominante no gênero, e vamos detalhar nossa análise ao longo desta resenha.
Lords of Black – “Mechanics of Predacity” (2024)
Como já registrado, “Mechanics of Predacity” é o quinto álbum de estúdio da banda espanhola Lords of Black. Ele foi lançado em 15 de março de 2024 pela Frontiers Records, contendo dez faixas que fundem heavy, power e prog metal, ao longo de 59 minutos e 44 segundos, enquanto explora temas como escuridão, fim do mundo e amor.
O disco foi gravado nos estúdios Grapow na Eslováquia, TH7 em Madrid, Sonora Majadahonda e VdV Music, sendo que a produção ficou a cargo de Tony Hernando, e a masterização com Roland Grapow.
Tony Hernando e Ronnie Romero são os únicos membros fundadores remanscentes na banda formada em 2014. Dani Criado juntou-se ao grupo em 2017, e Jo Nunez ingressou em 2020, formando uma seção rítmica sólida e energética.
Os álbuns anteriores da banda incluem “Lords of Black” (2014), “II” (2016), “Icons of the New Days” (2018), “Alchemy of Souls (Part I)” (2020) e “Alchemy of Souls (Part II)” (2021).
A capa de “Mechanics of Predacity”, criada pelo artista Felipe Machado Franco, simboliza a complexidade e a profundidade das letras. O álbum inclui videoclipes oficiais para as músicas “Can We Be Heroes Again”, “I Want the Darkness to Stop”, “For What Is Owed to Us” e “Let the Nightmare Come”.
Resenha de “Mechanics of Predacity”, do Lords of Black
“Mechanics of Predacity”, de fato é mais um disco do Lords of Black tecnicamente impressionante. O virtuosismo instrumental de Hernando, Criado e Nunez, combinado com a poderosa voz de Romero, cria uma experiência auditiva envolvente.
Mesmo assim, isso não exime o repertório de trazer algumas faixas sofrendo de previsibilidade aguda, e a tentativa experimental em “Can We Be Heroes Again” não se alinha perfeitamente com o restante do álbum.
A abertura com “Dying to Live Again” estabelece o ritmo poderoso e gradiloquente que teremos ao longo de todas as 10 faixas, já sacando como arma todo o virtuosismo de Hernando.
As contribuições de Dani Criado no baixo e Jo Nunez na bateria são sólidas e dinâmicas, mas Ronnie Romero, é a grande estrela individual, demonstrando sua versatilidade, técnica e feeling para criar linhas vocais em faixas como “Into the Black” e “Deliverance Lost”.
A capacidade do vocalista de alternar entre agressividade e melodia adiciona profundidade às composições, numa interpretação que amplifica o tom forte das letras, tornando cada música única.
A faixa “World That’s Departed”, por exemplo, é um destaque especial, dividida em três atos que demonstram a capacidade da banda de contar uma história complexa através da música e desta capacidade interpretativa de Romero.
No que tange à musicalidade de”Mechanics of Predacity”, faixas como “Brightest Star” e “Shadows Kill Twice” mostram a habilidade da banda em incorporar elementos de metal progressivo, sem perder sua pura essência no power metal.
Neste sentido, é impossível não pensar numa fusão sólida e calculada de Helloween, Dio e Queensrÿche. O que não é um problema, pois eles conseguem uma identidade própria, mas a sensação de costura planejada de referências aponta para outros ponto não tão positivos.
Isso porque “Mechanics of Predacity” soa menos autêntico e criativo em comparação com os álbuns anteriores. A banda, embora tecnicamente impecável, não se aventura muito além de sua fórmula pré-estabelecida, o que pode levar a uma sensação de previsibilidade.
Embora a execução técnica seja impecável, certas músicas seguem estruturas previsíveis que dão a mipressão do disco ser mais longo do que realmente é.
A faixa “Can We Be Heroes Again” exemplifica este ponto. Embora a tentativa de experimentar um som diferente seja louvável, a música não se encaixa bem com o restante do álbum, resultando em uma desconexão estilística. Este experimento, com uma clara influência do estilo mais pop do lendário Queen, soou deslocado e sem propósito dentro do trabalho.
Por fim, enquanto a produção de Tony Hernando impressiona por sua atenção aos detalhes e pela habilidade em capturar a essência sonora da banda, a mixagem Roland Grapow, apesar da clareza e da profundidade da à sonoridade, carrega problemas quanto a dinâmica de alguns intrumentos separadamente. Mas nada que comprometa o resultado final.
As 3 Melhores Faixas de “Mechanics of Predacity”, do Lords of Black
- “World That’s Departed” – Uma composição complexa dividida em três atos, demonstrando a capacidade da banda de contar uma história musical envolvente e detalhada.
- “I Want the Darkness to Stop” – Dona de uma dinâmica agressiva guiada por uma linha de guitarra poderosa, e um refrão certeiro que resumem a essência do disco.
- “Let the Nightmare Come” – Destaca-se por trazer o melhor trabalho de guitarras do disco.
Para fãs de:
“Mechanics of Predacity” é indicado para fãs de bandas como Helloween, Queensryche, Dio, Rainbow, Accept, Running Wild e Primal Fear.
Conclusão
“Mechanics of Predacity” é uma demonstração técnica e emocional do Lords of Black, destacando-se pela produção precisa e a performance poderosa de seus membros. Embora algumas faixas sejam previsíveis e a experimentação nem sempre agrade, o álbum consolida a banda no cenário do Heavy/Power Metal, especialmente com faixas como “World That’s Departed” e “I Want the Darkness to Stop”.
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