Maidavale: Review de “Tales of the Wicked West” (2016 | 2024, Hellion Records)

MaidaVale, banda sueca de rock psicodélico, impressiona com guitarras vibrantes e uma seção rítmica sólida. Vamos analisar seu primeiro disco de estúdio, “Tales of the Wicked West”, lançado em 2017.

Introdução

A banda sueca MaidaVale tem se destacado na cena undergroud sueca, desde que surgir como um energia roqueira vibrante em Estocolmo. Com influências que abrangem várias décadas, o grupo combina neo-psicodelia, krautrock, pós-punk, funkadelia e blues norte-africano, criando uma sonoridade baseada na música dos anos 60 e 70.

Seu álbum de estreia, “Tales of the Wicked West”, destaca-se com uma abordagem moderna do blues rock, vibes pesadas e psicodélicas, uma seção rítmica sólida e guitarras influenciadas pelo blues. As poderosas e carismáticas linhas vocais de Matilda Roth, junto com temas líricos políticos e pessoais, fazem deste álbum uma obra que merece atenção. O que daremos nesta análise profunda deste disco.

Lembrando que este disco foi ançado no Brasil pelo selo Hellion Records e pode ser encontrado neste link.

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Uma Breve Biografia de MaidaVale até “Tales of the Wicked West”

MaidaVale é uma banda de rock formada em Fårösund, Gotlândia, Suécia, em 2012, na “Ella Music Education”. Composta por Sofia Ström, Linn Johannesson, Matilda Roth e Johanna Hansson, a banda começou na ilha no Mar Báltico, onde os membros perceberam que compartilhavam a mesma visão musical. Após a graduação, decidiram continuar juntos e mudaram-se para Estocolmo. Na capital sueca, MaidaVale reorganizou-se e continuou a jornada musical que havia começado um ano antes, escrevendo novo material e passando incontáveis horas em ensaios.

Com influências que abrangem várias décadas, MaidaVale criou um som baseado na cena musical do final dos anos 60 e início dos anos 70. Sua abordagem moderna do blues rock, combinada com vibes pesadas e psicodélicas, capturou muitos públicos e desenvolveu-se em um ato ao vivo altamente aclamado, capaz de encantar e fascinar a audiência.

Até o final de 2015, a banda acumulou uma experiência significativa ao vivo, tocando em clubes e festivais por toda a Suécia, com aparições notáveis no Sweden Rock Festival, Umeå Open e Krökbacken Festival. No final de 2015, MaidaVale gravou uma sessão ao vivo e, posteriormente, seu álbum de estreia no Studio Underjord. Com o lançamento de Tales of the Wicked West pela The Sign Records em maio de 2016, MaidaVale embarcou novamente em apresentações ao vivo na Suécia e no exterior, consolidando sua posição na cena musical.

Descubra o som hipnotizante de MaidaVale com seu álbum de estreia “Tales of the Wicked West”. Clique aqui para ouvir e mergulhar neste disco.

MaidaVale: Review de “Tales of the Wicked West”

“(If You Want the Smoke) Be The Fire”, faixa de abertura deste “Tales of the Wicked West”, primeiro álbum da banda MaidaVale, vai ser arrebatadora aos ouvidos que se aprazem do Blues Rock psicodélico, de pegada sessentista e vintage, afinal, esta composição traz toda aquele clima viajante e lisérgico ao longo de seus pouco mais de cinco minutos de modo arrebatador. Riffs e solos de guitarra reverberam por uma cadência envolvente, em parceria a vocais hipnóticos e quase ritualísticos.

Sim, lembra muito o que fazem bandas atuais que investem em texturas vintages para desenvolver seu Classic Rock, todavia, os suecos do MaidaVale tentam soar como um elo perdido de eras passadas do Rock, pois sua produção e timbragens são orgânicas e modernas.

Utilizam os mesmos ingredientes, mas a receita final se vale de influências como ponto de partida e não como modelo a ser imitado, mostrando desenvoltura instrumental, engenhosidade e inteligência nos arranjos, principalmente nas guitarras versáteis.

Argumentos corroborados pelas faixas de destaque inicial: a intensa e direta “Colour Blind”, “The Greatest Story Ever Told”, o blues sincopado e experimental de “Restless Wanderer”, e “Standby Swing”, que se baseiam na cena musical das décadas de 1960 e 1970, com vibrações psicodélicas, habilidade técnica instrumental, mas sem o cheiro de mofo, ou sabor requentado, talvez pelas inserções pontuais de disfarçados elementos também utilizados no Rock Alternativo noventista. Não tentam reinventar a roda, mas praticam o estilo que escolheram com competência e explícito conhecimento de causa.

E o sucesso nesta “recriação” da geometria psicodélica se deve à produção que conseguiu capturar muito bem os elementos do rock setentista que a banda queria trabalhar, amplificando a fórmula com linhas de baixo encorpadas, bateria firme, mas não crua, e melodias advindas da guitarra e dos vocais brilhantes de Matilda Roth, que encarna uma fusão de Ellie Goulding (Blues Pills) com Esther “Jinx” Dawson (Coven).

Esta atmosfera Heavy Rock vintage é mais cerebral, climática e densa, deixando os arranjos explosivos de lado, num nítida liberdade musical, evocando bem vindo aspectos do Blues, por andamentos mais cadenciados, diluindo muito bem as melodias pop com sentimento blues em guitarras proeminentes e sinuosas que chegam a flertam com o groove “funkeado” nas duas melhores faixas do trabalho, que fecham-no, “Find What You Love and Let it Kill You”, e ” Heaven and Earth”, que chegam a lembrar o Funkadelic em certas passagens.

E a Suécia apresenta mais uma ótima banda de Rock! O que será que existe na água daquele país?

Top 3:

Pra mim as três melhores faixas deste discos dão: “Colour Blind”, “Find What You Love and Let it Kill You” e ” Heaven and Earth”.

Para fãs de:

Recomendado para fãs do primeiro álbum de Lucifer’s Friend, dos três primeiros álbuns de Nektar, do segundo álbum de Atomic Rooster, de Mountain, The Jimi Hendrix Experience, dos quatro primeiros álbuns de Budgie e, claro, da era dos anos 70 do Black Sabbath.

Conclusão

Em suma, o álbum de MaidaVale é uma experiência sólida e envolvente dentro do gênero psicodélico. Instrumentalmente, a banda brilha com uma guitarra psicodélica vibrante e uma seção rítmica competente. A influência de “Maggot Brain” é perceptível, a originalidade e talento de Sofia Ström na guitarra são inegáveis, e para os fãs de rock psicodélico e hard rock, este álbum oferece uma experiência satisfatória e merece ser ouvido.

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